sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Aula #47 - Nopat e taxas de retorno ROE, ROA, ROI e Ki


Uma empresa capta dinheiro emprestado de um banco para investir na sua produção. Pergunta-se: ao final de um período, os juros pagos pela dívida foram inferiores ao lucro obtido com esse empréstimo? Foi vantagem endividar-se? Saiba essa resposta e muito mais nessa aula no meu canal no Youtube.

Aula #73 - Contabilidade: "Partidas Dobradas", "Débito & Crédito", "Aplicação & Origem"...

sábado, 6 de junho de 2020

Pós-pandemia - saúde e trabalho: Organização, eficiência e produtividade.


Pós-pandemia - saúde e trabalho: Organização, eficiência e produtividade.
Não confie sempre na memória, às vezes ela falha. Anote, registre fatos e dados importantes (datas, reuniões, eventos), mantenha seu ambiente de trabalho organizado e tenha como retorno alto índice de eficiência administrativa/produtiva.
Quem trabalha com seu fluxo produtivo organizado, tanto no âmbito dos fatores da produção (matéria-prima) quanto no administrativo, obtém melhor performance na execução dos produtos ou serviços – custos e qualidade. Mentalize esse conceito. Imbuído do senso de organização, e com os olhos no gráfico das vendas e lucros, mantenha o pique organizacional e siga em busca da maximização dos resultados. Lembre-se, o “único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário” (Einsten).
Organize-se. Mantenha seus compromissos em dia. Evite improvisar. Anote, faça uso de computadores, agendas, post-its e lembretes, pois não convém ficar à mercê da memória, às vezes ela falha.
Organize seus arquivos, pastas, fichários, “arquivo-morto”, etc. Mantenha-os com identificação de conteúdo, data, hora etc, em ordem cronológica. Um cuidado especial com os documentos sigilosos, mantendo-os sob chave. Outro cuidado também importante é com os dados e documentos registrados na contabilidade, os quais têm exigibilidade fiscal de pelo menos cinco anos. Guarde em ordem de vencimentos seu “contas a pagar”. Títulos pagos arquive-os de forma a serem acessados facilmente em caso de imprevisto com os fornecedores. Da mesma forma, tenha seu “contas a receber” em perfeita ordem, assim na hipótese de atrasos ou ausência de pagamento poder acionar a cobrança de imediato.
Organize o fluxo produtivo. Quantidade e ritmo dos insumos e matérias-primas aplicadas na produção. Pense que “rebarbas” em demasia, operações ineficientes (peças “mortas”), morosidade nas etapas produtivas, geram acréscimo de custo, perde-se tempo, retarda-se o faturamento e reduz os lucros.
Algumas dicas:
-Selecione, organize e defina as tarefas do dia;
-Planeje o quanto de mão-de-obra e material serão necessários (uma pessoa ou uma equipe) ou a quantidade material (“x” ou “y” quantidade) e o quanto de recursos financeiros;
-Estabeleça os métodos para execução (Equipamento, ferramental, maquinário), se próprio ou terceirizado;
-Defina o tempo demandado – (Início e final. Horas, dias, semanas, etc);
-Calcule sempre “o giro de estoques[1]”. Saiba em quanto tempo suas mercadorias/insumos ficam retidas nas prateleiras;
-Estabeleça um “plano B” para o caso de imprevistos;
Antecipe-se aos fatos. Não se acomode, não deixe acontecer para depois agir. Acerte as velas ao vento para o barco seguir no rumo certo. Mantenha-se informado da execução dos projetos, tempo, custos e receitas. Atualize-se sempre que houver alterações no âmbito operacional. Disponha de material de apoio (planilhas eletrônicas, relatórios e softwares) para compilar as informações e ter tudo à mão com segurança e rapidez.
Crie ou reorganize rotinas para o melhor fluxo dos trabalhos. Com isso você perceberá “gargalos” e evitará a falta ou a repetição de operações. Isso lhe permitirá racionalizar tempo e economizar insumos, despesas variáveis e mão de obra. Considere a possibilidade das técnicas:
-Curva das Possibilidade de Produção – CPP[2]
-Custo de Oportunidade[3]
 Tenha em mente o objetivo da “economia de escala”: Produzir mais, em menos tempo, com o menor custo possível.”
A boa organização é o êmbolo propulsor do seu sucesso. E isso depende da sua proação, olhar “fino” e ajustes que permitam, com esforço e comprometimento, um trabalho bem feito e resultados excepcionais.
Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”


[1]Fórmula: Média (Estoque Inicial + Estoque Final) / Tempo (Tempo pode ser um mês, trimestre, semestre, ano etc)
[2]curva (ou fronteira) de possibilidade de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de que se dispõe em dado momento do tempo. 
[3]custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada. Veja ao final um exemplo desse tema.


sábado, 9 de maio de 2020

Crises? Supere-as. É hora de novas ideias, de impacto, inovadoras – e lucrativas.


Crises? Supere-as. É hora de novas ideias, de impacto, inovadoras – e lucrativas.

Disposição, iniciativa, capacidade inventiva são as principais características de um profissional pronto idealizar, lucrar e ser bem-sucedido!

Ideias (novas) e lucros. Há sempre espaço, em qualquer atividade humana, para criar e implementar ideias novas. E, junto, como prêmio, o reconhecimento intelectual e financeiro. Estes são ótimos incentivos para você pôr seus neurônios em ação e “bolar” algum insight (ideias que surgem qualquer hora do dia ou da noite) que tenha viabilidade e aplicação econômica. E o mundo está ávido por ideias novas...
Apague a imagem do professor Pardal e refute a tese que “invenção é coisa para gênios”. Aceite a afirmação que, hoje e sempre, os cérebros humanos, dotados de inteligência e de potencial ilimitado, têm capacidade tanto para criar coisas básicas quanto para inventar artefatos sofisticados capazes de salvar e prolongar vidas.

Ideia genial. Você é um agente transformador desse novo tempo. Tenha isso em mente. Seu intelecto pode transitar da ideia ao projeto e do projeto à coisa. Há invenções novas sendo lançadas a todo instante proporcionando fama e ganhos polpudos aos idealizadores. E você pode ser um deles. Um idealizador de impacto. Ou você pensa que o inventor que pegou um simples pedacinho de arame e dobrou-o em quatro partes, não por acaso criou uma das mais fascinantes invenções de todos os tempos? O que ele inventou? O clipes para prender papéis[1]... Mais recentemente tivemos outra ideia genial que revolucionou as comunicações: a invenção do e-mail. (Ray Tomlinson, em 1971, usando um correio eletrônico da Arpanet, inclusive escolhendo o símbolo @ para agilizar o envio das mensagens)
Ainda como exemplo de ideia eficiente, temos Henry Ford (1863-1947), que seguindo os princípios clássicos de Taylor (Frederick W. Taylor 1856-1917) e Fayol (Jules Henri Fayol 1841-1925) idealizou o fordismo, produção de automóveis em massa e em série. Uniu a eficiência da força de trabalho numa “linha de montagem”, massificou o sistema produtivo, baixou o nível de custos e revolucionou a indústria.
São infindáveis as áreas onde novas ideias de “como fazer” podem se tornar viáveis. Importante é terem viabilidade e aceitação para entrarem na rotina do consumo e nas linhas de montagens das indústrias.

Alguns exemplos onde implantar novas ideias (na área corporativa):

-Para minorar o desgaste humano e dos equipamentos e reduzir a utilização/custos dos insumos;
-Melhorar a qualidade da mão-de-obra gerando aumento da produtividade, reduzindo horas-extras e adicional noturno;
 -Substituição de insumos por outros de menor custo mantendo a mesma base instalada e qualidade do produto final;
 -Substituir equipamentos obsoletos por modernos e ágeis (automação, robótica, etc), reduzindo o manuseio humano e acelerando a produtividade;
 -Redução/Economia/reutilização de água, energia, combustível, mão-de-obra, material de consumo, estocagem, aluguéis, seguros, etc.
 -Para prospectar novos nichos de mercado, com potencial de demanda;
 -Novos procedimentos para reduzir a carga de impostos dentro da lei (Elisão Fiscal);
 -Gestão para inovar em produtos, embalagens, designers, etc, não só investindo dinheiro, mas investindo em talentos;
-Para produção de produtos ecologicamente corretos – Produtos que evitam o “efeito-estufa”, a nova “febre” da demanda/consumo mundial;
-Relatórios informatizados (Softwares) para controle (ou “contracontrole”)/gerenciamento de compras, vendas, estoques, finanças na empresa, etc.
-Aplicativos (jogos, etc) para celulares, tablets, smartphones. A demanda mundial é gigantesca nessa área.
-etc.

Cabe a você escolher a área que melhor domina, estudar as necessidades e pôr os neurônios para funcionar.  E, lembre-se, a todo esforço bem sucedido há o régio pagamento, o reconhecimento público e o que é melhor, o seu autoaperfeiçoamento e realização pessoal.

Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”
www.agbooks.com.br



[1]Em 1899 pelo norueguês Johan Vaaler


sábado, 25 de abril de 2020

Volta ao trabalho, aos negócios. O assunto é: Estratégia. É hora de amealhar vitórias!


Volta ao trabalho, aos negócios. O assunto é: Estratégia. É hora de amealhar vitórias!

Na antiguidade, estratégia significava “a arte de guerrear”. Primeiro os campos de batalha, depois as guerras em cidades... Agora, na modernidade, a “guerra” é a estratégia, termo vinculado ao mundo business, às táticas empresariais entre as organizações.
Ser estrategista é enxergar, no presente, um futuro possível. É ver longe, com profundidade, largueza, ousadia. E não só isso. Para obter bom resultado nas estratégias é preciso ter inspiração e intuição. E, sobretudo, inovar.
Inovar velhos costumes, ideias, hábitos, conceitos. É preciso abdicar do arcaico, do moroso, improdutivo ou obsoleto, que muitas vezes fica enraizado nas ações e no comportamento como uma tatuagem sem valor que se insiste preservar.

Estratégia. Estratégia é a arte de conceber planos, de centrar o foco num alvo (uma empresa?) e só desviá-lo quando finalmente atingido. Portanto, se você quer ser um inovador, um empreendedor de sucesso, seja o estrategista do seu futuro – e da sua vida.

Estratégia competitiva. A “guerra” moderna, em médio e longo prazo, tem por objetivo o lucro, o sucesso empresarial, a subsistência e autorrealização profissional – sob o palco agitado da competitividade -. Hoje, nas corporações, montam-se estratégias, dentre outras:
-para vender mais;
-para comprar a custos menores e melhor qualidade;
-para racionalizar insumos e despesas/custos;
-para captar novos clientes;
-para negociar com fornecedores(prazos de pagamento, descontos, pedidos, etc);
-para enfrentar a concorrência;
-para vencer um campeonato esportivo;
-para tornar-se o gerente/sócio/dono da empresa...

Estrategista é aquele que revoluciona, que tem olhar visionário, que sonha e se estrutura para implementar seus sonhos. É ainda aquele que realiza, que transforma a ideia em coisa, e a coisa em algo útil e rentável. Negócios nas mãos desse profissional são tratados cuidadosamente com a mesma presteza de um bisturi nas mãos do cirurgião.

Bons resultados. Numa competição de qualquer nível, aplicar estratégias (bem estudadas, delineadas e planejadas), resulta em grandes chances de sucesso. Competir sem estudar os adversários, suas “armas”, a situação, as probabilidades, o campo de ação, os recursos disponíveis é despender tempo e energia sob o risco do insucesso. E o consequente prejuízo.
As vitórias, entenda-se conquistas de taças, ou vendas e lucros, surgem de processos decisórios tomados “mapeando” as características de onde se vai competir. É vital esse mapeamento porque você tem várias opções de escolha. E aí a possibilidade de erro é grande. Logo, você escolhe a opção mais factível, rápida e menos custosa.
Como exemplo de boa estratégia competitiva, imagine entrar em campo para fazer gols no adversário e não tomar nenhum. Na teoria é fácil... Antes, há que se conhecer bem o adversário – virtudes, defeitos, forças, fraquezas. Munido desses conhecimentos e montadas as estratégias de ataque e defesa, a chance de vitória será exequível.
Essa analogia futebolística vale para o mundo corporativo, para a vida pessoal. Competir por um melhor posto de trabalho, uma melhor promoção, para tornar seu time campeão, etc, é imprescindível, antes, traçar estratégias. Se possível em minúcias, porque já que vai competir, então que seja para erguer a taça da vitória!

Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”


sábado, 18 de abril de 2020

Pandemia: As atividades comerciais aos poucos vão reabrindo. É hora de focar o Cliente.


Pandemia: As atividades comerciais aos poucos vão reabrindo. É hora de focar o Cliente.

Atendimento (bom) ao Cliente:

O alvo de toda empresa é o Cliente. Mas, de que adianta agressiva propaganda e marketing, investimento em designer, produtos, marcas para atrair Clientes e o atendimento da empresa ser ruim e afastá-los? Portanto, olho “no peixe e no gato”...


O nascer de uma empresa... Um dos “Princípios Contábeis”[1], que fundamenta a Contabilidade, é o “Princípio da Continuidade”. Ele traduz, em poucas palavras, que “ninguém constitui uma empresa e abre um CNPJ, investe tempo e dinheiro num negócio hoje, para fechar as portas amanhã...”. Mas, infelizmente, quantos negócios “morrem” e cerram as portas com apenas alguns meses de existência!
Na “Continuidade” as empresas “nascem” para seguir um trajeto firme, longo e duradouro; para instalar-se no mercado como um fornecedor de bens e serviços, um gerador de empregos, um catalisador de lucros. Claro, há aqui o aspecto social, pois toda empresa “emprega, paga salários, recolhe impostos e movimenta a economia de um país”. É essa a filosofia da “Continuidade”. E esse trajeto duradouro podemos ver, por exemplo, em empresas como a Ford Motors, criada no ano 1903, a General Motors no ano 1.908, a Philips Eletronics, no ano 1.891. Como vê-se, são empresas centenárias, que certamente irão ainda comemorar novos centenários...

“O Cliente sempre tem razão!” Bem, voltando ao centro do tema, é certo afirmar que uma empresa “depende de seus Clientes como o corpo depende do sangue” - um abastece o outro e dá-lhe a fortaleza da vida. Sem clientes, qualquer empresa morre exangue. Por curiosidade, e para ratificar a importância da existência do Cliente, a rede de Supermercados Wall-Mart expunha em uma de suas lojas em São Paulo o seguinte aviso:

Aviso:
Regra 1: O cliente sempre tem razão. 
Regra 2: Quando o cliente não tiver razão volte para a primeira regra. 
Regra 3: Na dúvida, siga a regra número 1.

Atendimento (Bom) ao Cliente. Vai esperar o Cliente reclamar para tomar providências sobre um problema nos produtos ou nos serviços? Erro crasso!!! Você deve antecipar-se, detectar o problema e corrigi-lo. Essas providências devem ser rápidas, imediatas, mudando o que tiver de mudar, refazendo o que tiver de refazer.
Cliente bem atendido volta a comprar no estabelecimento (compra recorrente). Ele faz “propaganda positiva”, indica e traz amigos, parentes... O estabelecimento aumenta sua clientela, aumenta a “venda por cliente”, reduz custos e por consequência aumenta os lucros. Contrariamente, Cliente mal atendido se afasta e faz “propaganda negativa”, afastando também novos Clientes potenciais. E esse mal atendimento pode ocorrer presencialmente ou mesmo através de call-center etc. Segundo estudos, um Cliente insatisfeito conta, aproximadamente, para outros dez clientes a experiência ruim vivenciada.

Iniciativas mercadológicas. Estas são vitais para atrair e reter clientela. Atender o Cliente é atividade-fim de qualquer negócio. E, além de bem atender, há que ter-se um atendimento ainda mais especial aos grandes e tradicionais Clientes[2]. Bom treinamento, atenção, educação, respeito, bom trato, confiança, etc. são alguns quesitos fundamentais – aliado, claro, a um bom produto, bom serviço oferecido, preço, facilidade de pagamento, entregas, garantias, pós-venda... Portanto, lembre-se, o bom atendimento ao Cliente deve ser o seu foco contínuo, melhorando e aperfeiçoando-o a cada dia, de acordo com o tipo de exigência do seu nível de clientela.

O que fazer para satisfazer o cliente? Como saber o que o cliente espera?[3]

  • “Faça menos do que o cliente espera e o atendimento será considerado ruim.
  •  Faça exatamente o que o cliente espera e o atendimento será considerado satisfatório.
  • Mas faça mais do que o cliente espera e o atendimento será considerado superior.”


Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”




[1]Resolução CFC – Conselho Federal de Contabilidade – No. 1282/10, conjunto de normas que regem a Contabilidade Brasileira e a constituição de empresas no Brasil.

[2]"A coisa mais importante é prever aonde os clientes vão e parar na frente deles." (Philip Kotler)
[3] John Tschohl