quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Aula #47 - Nopat e taxas de retorno ROE, ROA, ROI e Ki
Uma empresa capta dinheiro emprestado de um banco para investir na sua produção. Pergunta-se: ao final de um período, os juros pagos pela dívida foram inferiores ao lucro obtido com esse empréstimo? Foi vantagem endividar-se? Saiba essa resposta e muito mais nessa aula no meu canal no Youtube.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
Pós-pandemia - saúde e trabalho: Organização, eficiência e produtividade.
Pós-pandemia - saúde e
trabalho: Organização, eficiência e produtividade.
Não confie sempre na memória, às vezes ela falha. Anote, registre
fatos e dados importantes (datas, reuniões, eventos), mantenha seu ambiente de
trabalho organizado e tenha como retorno alto índice de eficiência administrativa/produtiva.
Quem trabalha com seu fluxo produtivo
organizado, tanto no âmbito dos fatores da produção (matéria-prima) quanto no
administrativo, obtém melhor performance na execução dos produtos ou serviços –
custos e qualidade. Mentalize esse conceito. Imbuído do senso de organização, e
com os olhos no gráfico das vendas e lucros, mantenha o pique organizacional e siga
em busca da maximização dos resultados. Lembre-se, o “único lugar onde o
sucesso vem antes do trabalho é no dicionário” (Einsten).
Organize-se. Mantenha seus compromissos em dia. Evite improvisar. Anote, faça
uso de computadores, agendas, post-its e lembretes, pois não convém ficar à
mercê da memória, às vezes ela falha.
Organize seus arquivos, pastas, fichários, “arquivo-morto”, etc.
Mantenha-os com identificação de conteúdo, data, hora etc, em ordem
cronológica. Um cuidado especial com os documentos sigilosos, mantendo-os sob
chave. Outro cuidado também importante é com os dados e documentos registrados
na contabilidade, os quais têm exigibilidade fiscal de pelo menos cinco anos. Guarde
em ordem de vencimentos seu “contas a pagar”. Títulos pagos arquive-os de forma
a serem acessados facilmente em caso de imprevisto com os fornecedores. Da
mesma forma, tenha seu “contas a receber” em perfeita ordem, assim na hipótese
de atrasos ou ausência de pagamento poder acionar a cobrança de imediato.
Organize o fluxo
produtivo.
Quantidade e ritmo dos insumos e matérias-primas aplicadas na produção. Pense
que “rebarbas” em demasia, operações ineficientes (peças “mortas”), morosidade
nas etapas produtivas, geram acréscimo de custo, perde-se tempo, retarda-se o
faturamento e reduz os lucros.
Algumas dicas:
-Selecione, organize e defina as tarefas do dia;
-Planeje o quanto de mão-de-obra e material serão necessários (uma
pessoa ou uma equipe) ou a quantidade material (“x” ou “y” quantidade) e o
quanto de recursos financeiros;
-Estabeleça os métodos para execução (Equipamento, ferramental,
maquinário), se próprio ou terceirizado;
-Defina o tempo demandado – (Início e final. Horas, dias, semanas,
etc);
-Calcule sempre “o giro de estoques[1]”.
Saiba em quanto tempo suas mercadorias/insumos ficam retidas nas prateleiras;
-Estabeleça um “plano B” para o caso de imprevistos;
Antecipe-se aos fatos. Não se acomode, não
deixe acontecer para depois agir. Acerte as velas ao vento para o barco seguir
no rumo certo. Mantenha-se informado da execução dos projetos, tempo, custos e
receitas. Atualize-se sempre que houver alterações no âmbito operacional. Disponha
de material de apoio (planilhas eletrônicas, relatórios e softwares) para compilar
as informações e ter tudo à mão com segurança e rapidez.
Crie ou reorganize rotinas para o melhor fluxo dos trabalhos. Com
isso você perceberá “gargalos” e evitará a falta ou a repetição de operações.
Isso lhe permitirá racionalizar tempo e economizar insumos, despesas variáveis
e mão de obra. Considere a possibilidade das técnicas:
-Curva das Possibilidade de Produção – CPP[2]
-Custo de Oportunidade[3]
Tenha em mente o objetivo
da “economia de escala”: Produzir mais,
em menos tempo, com o menor custo possível.”
A boa organização é o êmbolo propulsor do seu sucesso. E isso depende
da sua proação, olhar “fino” e ajustes que permitam, com esforço e comprometimento,
um trabalho bem feito e resultados excepcionais.
Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”
[1]Fórmula:
Média (Estoque Inicial + Estoque Final) / Tempo (Tempo pode ser um mês,
trimestre, semestre, ano etc)
[2]A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção (CPP) expressa a
capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos
ou fatores de que se dispõe em dado momento do tempo.
[3]O custo de
oportunidade é um termo usado em economia para indicar o
custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até
mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios
que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada. Veja ao final
um exemplo desse tema.
sábado, 9 de maio de 2020
Crises? Supere-as. É hora de novas ideias, de impacto, inovadoras – e lucrativas.
Crises? Supere-as. É hora de novas ideias, de
impacto, inovadoras – e lucrativas.
Disposição, iniciativa, capacidade inventiva são as principais
características de um profissional pronto idealizar, lucrar e ser bem-sucedido!
Ideias (novas) e lucros. Há sempre espaço, em
qualquer atividade humana, para criar e implementar ideias novas. E, junto,
como prêmio, o reconhecimento intelectual e financeiro. Estes são ótimos
incentivos para você pôr seus neurônios em ação e “bolar” algum insight (ideias que surgem qualquer hora
do dia ou da noite) que tenha viabilidade e aplicação econômica. E o mundo está
ávido por ideias novas...
Apague a
imagem do professor Pardal e refute a tese que “invenção é coisa para gênios”.
Aceite a afirmação que, hoje e sempre, os cérebros humanos, dotados de
inteligência e de potencial ilimitado, têm capacidade tanto para criar coisas
básicas quanto para inventar artefatos sofisticados capazes de salvar e
prolongar vidas.
Ideia genial. Você é um agente transformador desse novo
tempo. Tenha isso em mente. Seu intelecto pode transitar da ideia ao projeto e
do projeto à coisa. Há invenções novas sendo lançadas a todo instante
proporcionando fama e ganhos polpudos aos idealizadores. E você pode ser um
deles. Um idealizador de impacto. Ou você pensa que o inventor que pegou um
simples pedacinho de arame e dobrou-o em quatro partes, não por acaso criou uma
das mais fascinantes invenções de todos os tempos? O que ele inventou? O clipes
para prender papéis[1]...
Mais recentemente tivemos outra ideia genial que revolucionou as comunicações:
a invenção do e-mail. (Ray Tomlinson, em 1971, usando um correio eletrônico da Arpanet,
inclusive escolhendo o símbolo @ para agilizar o envio das mensagens)
Ainda como exemplo de ideia eficiente, temos Henry Ford
(1863-1947), que seguindo os princípios clássicos de Taylor (Frederick W.
Taylor 1856-1917) e Fayol (Jules Henri Fayol 1841-1925) idealizou o fordismo, produção de automóveis em
massa e em série. Uniu a eficiência da força de trabalho numa “linha de
montagem”, massificou o sistema produtivo, baixou o nível de custos e
revolucionou a indústria.
São
infindáveis as áreas onde novas ideias de “como fazer” podem se tornar viáveis.
Importante é terem viabilidade e aceitação para entrarem na rotina do consumo e
nas linhas de montagens das indústrias.
Alguns
exemplos onde implantar novas ideias (na área corporativa):
-Para minorar
o desgaste humano e dos equipamentos e reduzir a utilização/custos dos insumos;
-Melhorar a
qualidade da mão-de-obra gerando aumento da produtividade, reduzindo
horas-extras e adicional noturno;
-Substituição de insumos por outros de menor
custo mantendo a mesma base instalada e qualidade do produto final;
-Substituir equipamentos obsoletos por
modernos e ágeis (automação, robótica, etc), reduzindo o manuseio humano e
acelerando a produtividade;
-Redução/Economia/reutilização de água,
energia, combustível, mão-de-obra, material de consumo, estocagem, aluguéis,
seguros, etc.
-Para prospectar novos nichos de mercado, com
potencial de demanda;
-Novos procedimentos para reduzir a carga de
impostos dentro da lei (Elisão Fiscal);
-Gestão para inovar em produtos, embalagens,
designers, etc, não só investindo dinheiro, mas investindo em talentos;
-Para
produção de produtos ecologicamente corretos – Produtos que evitam o
“efeito-estufa”, a nova “febre” da demanda/consumo mundial;
-Relatórios informatizados
(Softwares) para controle (ou “contracontrole”)/gerenciamento de compras,
vendas, estoques, finanças na empresa, etc.
-Aplicativos
(jogos, etc) para celulares, tablets, smartphones. A demanda mundial é
gigantesca nessa área.
-etc.
Cabe a você
escolher a área que melhor domina, estudar as necessidades e pôr os neurônios
para funcionar. E, lembre-se, a todo
esforço bem sucedido há o régio pagamento, o reconhecimento público e o que é
melhor, o seu autoaperfeiçoamento e realização pessoal.
Inácio Dantas
Do livro “Lições
para o Autoaperfeiçoamento Profissional”
www.agbooks.com.br
sábado, 25 de abril de 2020
Volta ao trabalho, aos negócios. O assunto é: Estratégia. É hora de amealhar vitórias!
Volta ao trabalho, aos negócios. O assunto é: Estratégia. É hora de amealhar
vitórias!
Na
antiguidade, estratégia significava “a arte de guerrear”. Primeiro os campos de
batalha, depois as guerras em cidades... Agora, na modernidade, a “guerra” é a
estratégia, termo vinculado ao mundo business,
às táticas empresariais entre as organizações.
Ser
estrategista é enxergar, no presente, um futuro possível. É ver longe, com
profundidade, largueza, ousadia. E não só isso. Para obter bom resultado nas
estratégias é preciso ter inspiração e intuição. E, sobretudo, inovar.
Inovar velhos
costumes, ideias, hábitos, conceitos. É preciso abdicar do arcaico, do moroso,
improdutivo ou obsoleto, que muitas vezes fica enraizado nas ações e no
comportamento como uma tatuagem sem valor que se insiste preservar.
Estratégia. Estratégia é a arte de conceber planos, de
centrar o foco num alvo (uma empresa?) e só desviá-lo quando finalmente
atingido. Portanto, se você quer ser um inovador, um empreendedor de sucesso,
seja o estrategista do seu futuro – e da sua vida.
Estratégia competitiva. A “guerra” moderna, em
médio e longo prazo, tem por objetivo o lucro, o sucesso empresarial, a subsistência
e autorrealização profissional – sob o palco agitado da competitividade -. Hoje,
nas corporações, montam-se estratégias, dentre outras:
-para vender
mais;
-para comprar
a custos menores e melhor qualidade;
-para
racionalizar insumos e despesas/custos;
-para captar
novos clientes;
-para
negociar com fornecedores(prazos de pagamento,
descontos, pedidos, etc);
-para
enfrentar a concorrência;
-para vencer
um campeonato esportivo;
-para
tornar-se o gerente/sócio/dono da empresa...
Estrategista é aquele que revoluciona, que tem olhar
visionário, que sonha e se estrutura para implementar seus sonhos. É ainda
aquele que realiza, que transforma a ideia em coisa, e a coisa em algo útil e
rentável. Negócios nas mãos desse profissional são tratados cuidadosamente com
a mesma presteza de um bisturi nas mãos do cirurgião.
Bons resultados. Numa competição de
qualquer nível, aplicar estratégias (bem estudadas, delineadas e planejadas), resulta
em grandes chances de sucesso. Competir sem estudar os adversários, suas
“armas”, a situação, as probabilidades, o campo de ação, os recursos
disponíveis é despender tempo e energia sob o risco do insucesso. E o
consequente prejuízo.
As vitórias,
entenda-se conquistas de taças, ou vendas e lucros, surgem de processos
decisórios tomados “mapeando” as características de onde se vai competir. É
vital esse mapeamento porque você tem várias opções de escolha. E aí a
possibilidade de erro é grande. Logo, você escolhe a opção mais factível,
rápida e menos custosa.
Como exemplo
de boa estratégia competitiva, imagine entrar em campo para fazer gols no
adversário e não tomar nenhum. Na teoria é fácil... Antes, há que se conhecer
bem o adversário – virtudes, defeitos, forças, fraquezas. Munido desses
conhecimentos e montadas as estratégias de ataque e defesa, a chance de vitória
será exequível.
Essa analogia
futebolística vale para o mundo corporativo, para a vida pessoal. Competir por
um melhor posto de trabalho, uma melhor promoção, para tornar seu time campeão,
etc, é imprescindível, antes, traçar estratégias. Se possível em minúcias,
porque já que vai competir, então que seja para erguer a taça da vitória!
Inácio Dantas
Do livro “Lições
para o Autoaperfeiçoamento Profissional”
sábado, 18 de abril de 2020
Pandemia: As atividades comerciais aos poucos vão reabrindo. É hora de focar o Cliente.
Pandemia: As
atividades comerciais aos poucos vão reabrindo. É hora de focar o Cliente.
Atendimento (bom) ao
Cliente:
O alvo
de toda empresa é o Cliente. Mas, de que adianta agressiva propaganda e
marketing, investimento em designer, produtos, marcas para atrair Clientes e o
atendimento da empresa ser ruim e afastá-los? Portanto, olho “no peixe e no
gato”...
O nascer
de uma empresa... Um dos “Princípios
Contábeis”[1],
que fundamenta a Contabilidade, é o “Princípio da Continuidade”. Ele traduz, em
poucas palavras, que “ninguém constitui uma empresa e abre um CNPJ, investe
tempo e dinheiro num negócio hoje, para fechar as portas amanhã...”. Mas,
infelizmente, quantos negócios “morrem” e cerram as portas com apenas alguns
meses de existência!
Na “Continuidade” as empresas “nascem” para
seguir um trajeto firme, longo e duradouro; para instalar-se no mercado como um
fornecedor de bens e serviços, um gerador de empregos, um catalisador de lucros.
Claro, há aqui o aspecto social, pois toda empresa “emprega, paga salários,
recolhe impostos e movimenta a economia de um país”. É essa a filosofia da
“Continuidade”. E esse trajeto duradouro podemos ver, por exemplo, em empresas
como a Ford Motors, criada no ano 1903, a General Motors no ano 1.908, a
Philips Eletronics, no ano 1.891. Como vê-se,
são empresas centenárias, que certamente irão ainda comemorar novos
centenários...
“O
Cliente sempre tem razão!” Bem,
voltando ao centro do tema, é certo afirmar que uma empresa “depende de seus
Clientes como o corpo depende do sangue” - um abastece o outro e dá-lhe a
fortaleza da vida. Sem clientes, qualquer empresa morre exangue. Por
curiosidade, e para ratificar a importância da existência do Cliente, a rede de
Supermercados Wall-Mart expunha em uma de suas lojas em São Paulo o seguinte
aviso:
Aviso:
Regra
1: O cliente sempre tem razão.
Regra 2: Quando o cliente não tiver razão volte para a primeira regra. Regra 3: Na dúvida, siga a regra número 1. |
Atendimento (Bom) ao Cliente. Vai
esperar o Cliente reclamar para tomar providências sobre um problema nos
produtos ou nos serviços? Erro crasso!!! Você deve antecipar-se, detectar o
problema e corrigi-lo. Essas providências devem ser rápidas, imediatas, mudando
o que tiver de mudar, refazendo o que tiver de refazer.
Cliente bem atendido volta a comprar no estabelecimento (compra
recorrente). Ele faz “propaganda positiva”, indica e traz amigos, parentes... O
estabelecimento aumenta sua clientela, aumenta a “venda por cliente”, reduz
custos e por consequência aumenta os lucros. Contrariamente, Cliente mal
atendido se afasta e faz “propaganda negativa”, afastando também novos Clientes
potenciais. E esse mal atendimento pode ocorrer presencialmente ou mesmo através
de call-center etc. Segundo estudos, um Cliente insatisfeito conta,
aproximadamente, para outros dez
clientes a experiência ruim vivenciada.
Iniciativas mercadológicas. Estas
são vitais para atrair e reter clientela. Atender o Cliente é atividade-fim de
qualquer negócio. E, além de bem atender, há que ter-se um atendimento ainda
mais especial aos grandes e tradicionais Clientes[2].
Bom treinamento, atenção, educação, respeito, bom trato, confiança, etc. são
alguns quesitos fundamentais – aliado, claro, a um bom produto, bom serviço
oferecido, preço, facilidade de pagamento, entregas, garantias, pós-venda...
Portanto, lembre-se, o bom atendimento ao Cliente deve ser o seu foco contínuo,
melhorando e aperfeiçoando-o a cada dia, de acordo com o tipo de exigência do
seu nível de clientela.
O
que fazer para satisfazer o cliente? Como saber o que o cliente espera?[3]
|
Inácio Dantas
Do livro “Lições para o Autoaperfeiçoamento Profissional”
[1]Resolução
CFC – Conselho Federal de Contabilidade – No. 1282/10, conjunto de normas que
regem a Contabilidade Brasileira e a constituição de empresas no Brasil.
[2]"A
coisa mais importante é prever aonde os clientes vão e parar na frente
deles." (Philip Kotler)
[3] John
Tschohl
Assinar:
Postagens (Atom)